Ó vento que beijasflor
não me batas na vidraça,
que eu penso que é meu amor
que na minha rua passa...
Ó vento que és frescor,
não me batas na vidraça,
que eu penso que é meu amor
que me chama e que me abraça.
Ó vento tu gemes tanto
no meio do arvoredo.
Vens recordar o meu pranto,
minha dor e meu segredo.
Ó vento cantas aurora
no cume da madrugada.
Vens lembrar-me a toda a hora
esta vida estagnada.
Maria Helena Amaro
Julho, 2010.
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2015/12/vento.html
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