Sem ti me sinto perdido meu leito não tem perfume,
E ainda sinto os ciúmes por não saber com quem andas,
Mas a vida tem seus pleitos tuas decisões eu respeito,
Ó minha amada querida, quando quiseres voltar,
Nem precisas me avisar, te espero por todo sempre,
Quando afago aos teus cabelos,
E vou descendo pela nuca resmungando me perguntas,
Queres me deixar maluca?,
Nem respondo dos meus propósitos,
Sou chegado num aperreio,
E ao bolinar os teus seios teus pelos ficam eriçados,
Tuas coxas se arrepiam, e somos dois excitados,
Veio o sol dum novo dia e a sensação que nos emana,
É que assim se inicia mais uma esperada semana,
Onde novembro se finda e se aproxima o fim do ano,
Com natal e ano novo, e as esperanças do povo,
Ainda estão em baixa, quem bebe toma cachaça,
Para esquecer a política, que a muito nos multiplicam,
Tudo quanto é de desgraças, melhor para os religiosos,
Que de joelhos dobrados, ouvem o ruído dos sinos,
E pedem ao Deus menino por este mundo abandonado,
Eu ouço o canto dos pássaros o assovio dos ventos,
Eu vejo as dobras dos rios tenho meus esquecimentos,
Mas me vem sempre à lembrança de quando éramos crianças,
Brincando de nos escondermos, e a cada vez que te encontrava,
Fortemente te abraçava como que comemorando,
Quanta alegria eu sentia, havia luz nos meus dias,
E agora vivo chorando, de mim Deus te resgatou,
Deixando o intenso amor, do qual vivo me lembrando.
Enviado por Miguel Jacó em 02/12/2015
Código do texto: T5467625
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Miguel Jacó