Em tudo o que invento
do meu peito sei que sai,
sentimento.
Tento esquecer a minha história passada
procuro fórmulas, soluções
até inspirações,
mas é lá que volto,
numa espécie de castigo.
Vivo que nem sombra
ou numa casa assombrada.
Porque em tudo o que invento
se torna numa luta
demarcada.
Sou metade alento
e na outra metade,
desapaixonada.
Tento quebrar feitiço
tento até nem acreditar
mas meu mundo anda num reboliço
já não me consigo, encontrar.
Em tudo o que invento
a saudade, é o meu maior tormento
querendo amar o que já fui
não perdendo o que sou por dentro
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E em tudo o que invento
sou sincera,
sou mais que um momento.
Luka