Desde a magia da luz que se deu,
alçando o capuz, fulgindo no breu,
pendão sofrido, fogo de Prometeu,
há um Adônis no cais caído aos sinais,
que se livra da bílis em atos reais.
Muito foi prestado para os mortais,
da sabedoria Eterna muitos sinais,
mas ainda há segredos salvos fatais.
Há um Adônis no cais caído aos sinais,
nas faixas finas do arco iris de gris,
que se livra da bílis em atos reais,
desde a magia da luz que se deu,
alçando o capuz, fulgindo no breu.
Um Adônis no cais caído aos sinais,
saberá que destino do feixe de luz
é responder chamados, inalar os sais,
pintar a cútis com giz de metais,
desde a magia da luz que se deu,
para depois enfim, com o lápis lazuli
alçando o capuz, fulgindo no breu,
pendão sofrido, fogo de Prometeu,
trilhar os caminhos da purificação.
livrar-se afinal da bílis em atos reais.