E fascinante
Ver estes gigantes de betao
Absorvem tanta gente
Estao encarcerados numa prisao
Parecem ratos
Presos num labirinto
Imoveis, opacos
Aniquilando o instinto
Nao se apercebem
Daquilo que se esta a passar
Local onde comem e bebem
E teem sempre alguem a espiar
O seu raio de açao
E deveras diminuto
Uma devoçao
Vivida ao minuto
E assim vai
O Homem moderno
Nao sabe que cai
No seu proprio inferno
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!