Almas Desprovidas
Izaura N. Soares
Desprovidos dos olhares, desperta
O sono desprovidos de sossego.
Ao som da noite intrigante, o desejo,
De um amanhecer do dia em alerta.
Despreza-se o dia que se aperta
Por uma escura nuvem furiosa,
A Lua, com seu resplendor, a luz formosa
Ilumina, brilha a noite deserta.
Caem os semblantes dos olhares tristes,
Das noites que, mal dormidas em transes,
Recaem sobre elas a insonia que insiste.
Andam tristes as almas desprovidas,
Desprovidas de amor, paz e alegria
Para se esconder-se da luz, que é vida!
Izaura N. Soares