Boa tarde Azke:
O(a) cachorrinho(a) não existe mais, como pode ver em
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=301462a prova é que, se bem me recordo, o(a) cachorrinho(a) teria errado seu nome.
Ser pior que você me calhou como elogio rs rs.
Dizem que um poema existe por sí só, sem necessidade de ser explicado. Mas, a quem interessar possa , via ai uma tentativa de explicar o texto.
O eu lírico aborda como tema sob a ótica de uma alma perturbada, o dom primordial que nos deu o Criador, que mesmo tendo poder sobre nós abriu mão desse controle total. Ficaria muito extenso. O soneto sintetizou usando metáforas.
" Há muitas coisas para as quais não sei as respostas. Então, não me pergunta sobre elas, não saberia dizer a verdade. Mais ainda, por que acredito que não existe uma Verdade. Existem são os dois lados de um mesmo fato, como lados de uma mesma moeda. E mesmo quando se questiona através de tribunais qual seria o fato verídico os juízes não esclarecem. Apenas decidem que é verdadeiro o que pode ser comprovado materialmente. Dos dois lados apresentados a um juiz ele fatalmente dirá que a verdade é aquele que traz consigo provas materiais da existência.
Não acredite com facilidade nas coisas absurdas, mas deve refletir sobre o que ouve e vê. Se alguém disser que a neve é negra, não creia, mas reflita que ela pode ser vista de cor diferente do branco se for olhada através de filtros. Da mesma forma, um fato pode ser interpretado de forma equivocada quando visto pelos olhos de uma pessoas angustiada, em desespero. Ela negará os mais sólidos aforismos (máxima que explicita regra ou princípio de alcance moral ) em virtude do seu pensamento perturbado.
Mas saibam que existem verdades fundamentais que não podem ser negadas ou mudadas. Uma amor é um sentimento fundamental e ninguém pode mudar o alcance dando outro nome. Se passar a chamar o amor de ódio isso muda o nome, mas não muda o que significa o sentimento amar. Se disser que a lua é vermelha e a neve é verde serão apenas nomes dados a acontecimentos concretos onde a lua continuara prateada e a neve branca.
Mesmo não havendo garantia do que seja certo ou errado, verdadeiro ou falso, existem decisões que devem ser tomadas. Se protelar desejando desfrutar algum prazer em analises minuciosas, teorias mirabolantes, discussões inúteis ou esdrúxulos meios de decisão, poderá ser tarde demais quando toma-la. Deixe que sua alma seja livre para decidir entre o que é sagrado e profano, ou seja, entre o que é certo ou errado. Esse foi um dom maravilhoso que nos foi dado pelo Criador: o livre arbítrio."
Também nada contra nem a favor