Jamais acreditei no que dizia minha mãe sobre pessoas,
não acredite você também em tudo que disserem do luar;
sem conhecer agruras terrenas não pode dizer serem boas,
não importa o que pensem os padres, também vão enganar.
Acredito existirem premissas para jamais serem honradas,
mormente feitas a criança tola vertida em lágrimas pueris;
jamais serão cumpridas, serão torrente de águas passadas,
esses arroios não subsistem em que pesem desejo febris.
Medite! Não acredite no destino traçado por linhas tortas,
palavras cabalísticas grafadas em tríduos d’horas mortas,
ja não mais creio nas belas palavras e brilho d’olhos vivos.
Pois o desespero real que existe não á das palavras caleça;
é sege que se move, traiçoeiro. Não há silêncio que impeça;
nuvens as há negras, mesmo ao luar em raios contemplativos.