Sabiam amiúde tudo que o bardo trazia no peito,
além do aberto coração iluminado atrás da perna,
e com a sisudez férrea de quem fugiu do eito,
logo aterrorizava os pratos na janela da caserna.
Nos olhos tinha todo brilho de castiçais barrocos,
via os reflexos do alumínio alimentando a cisterna,
resquícios leves das carraspanas dos cachos ocos,
flanando sem olhar de banda o passado da baderna
Jamais se vergaria implorando acessos à venturas,
que ramos brotassem na parede daquele abismo,
nem outra vez ouviria o som do bandolim nas alturas.
Restou a pele esticada como chita, com respaldo,
fulcro na felicidade tangível provocando cataclismo,
não cria na contabilidade do dia ter luzes como saldo.