Respiração arfante, entranhas subindo-me à boca,
reflexões salpicam e sopram angústias como tocha,
o mundo inteiro passa-me aos olhos; imagem louca;
sobrepõem-se átimos de psicoses à higidez frouxa.
Ó insensatez! Desde então os signos da demência,
meu espírito queimam, sequer sem restar vestígios,
o desígnio de viver não acorda, abre débil anuência,
permite o frenesi dos desvarios coroar em fastígios.
O átrio de templo obscuro que ora é a elucubração,
lâmpada nenhuma ilumina qual à tenebrosos becos,
mas, não se assombrem se trago os olhos secos.
Só não achem que não hei de saber com leda razão,
conciliar momentos da mente sucumbida aos delírios.
Creiam ! Ainda me assiste lucidez meio aos martírios!