Meus amigos, desculpem-me tratá-los assim, mas não exagero quando digo que absolutamente não poderei viver sem vocês.
Podem interpretar esta confissão como palavra de amor, amizade, em sua forma perfeita, é amor, vocês sabiam?
Reparem que as duas palavras começam do mesmo jeito e conduzem ao mesmo caminho, esse que vocês trilham: a dedicação ao outro. Pois, vocês se dedicam ao ser humano todos os dias de suas vidas.
Olhem que nem sempre eu posso considerar-me em sã consciência, amiga ideal de vocês. Às vezes tenho cá as minhas impaciências. Em geral sou apressada e quero que vocês, com a velocidade da luz, atendam as minhas urgências.
Cultivo o hábito, digamos não muito generoso, de responsabilizá-los por faltas que vocês não cometeram.
Mas as grandes ocasiões dramáticas não devem colocar na sombra as pequenas e simples ocasiões do Infinito numeroso, que por Seu intermédio se desenrolam a cada minuto da vida, trama que envolve ansiedade, risos, esperanças, necessidades, apelos, lutas, vitórias, tudo... enfim tudo que a vida comporta e de que se nutre.
Felicidade salvadores de vidas que abaixo de Deus conseguem fazer pulsar o que queria partir.
Que Deus os ilumine sempre, principalmente em seus atos de socorro.
Sejam felizes.
Com um abraço amigo.
Dinalva
Mensagem dirigida a mim e a outros colegas que assistem a Sra. Dinalva, em homenagem ao Dia dos Médicos - 18 de outubro.
Imagem: São Lucas, Padroeiro dos Médicos.