A conformidade da vida
Muda conforme a idade,
É tanta inconformidade,
Que compromete a despedida.
Não há como se conformar,
Escapa a compreensão,
Resultando em emoção,
Que não se pode contornar.
Mas quem se importa,
Ninguém abre a porta,
Já não se preocupam,
Não mais se ocupam.
Conforme a dor,
Esmaece uma cor,
Mas, em fim,
Ninguém esta a fim.
A quem interessa
Se tenho pressa,
Se passo fome,
Ou qual o meu nome?
Nada mais surpreende,
Tudo se dilui,
Nada flui,
Nada mais se aprende.
Resta fazer o que então,
Rezar uma prece,
Beber quentão,
Ou morrer precoce?
O norte é o caminho,
O paraíso, o ninho,
E conforme o conforto,
Alcança-se o porto.
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