Não lhe sabiam do rosto
E das marcas da vida
Em sua pele.
Não conheciam seus sonhos,
Nem nunca lhe indagaram
O que queria ou desejava.
Não houve quem quisesse saber
De seus tropeços e estrada.
Seu coração sempre foi
Uma incógnita a todos.
Ignoraram-lhe por completo
A existência.
Agora, mesmo sabendo o nome,
O tem como indigente.