Sonetos : 

A ROGO

 
Tags:  SONETOS 2004  
 
A ROGO  
  
Probo, escreve junto ao que hei escrito  
Àqueles que me pedem testemunho,  
Firma ao papel as marcas vãs que cunho, 
Pretendendo, por fim, algo haver dito.
  
Para os devidos fins, meus erros quito  
E pesares dos quais mais me acabrunho...  
Declara-me, porém, de próprio punho  
Todo esse espólio inédito e inaudito.  
  
Cuida que deixo a ti o ônus da prova  
De que o havido nas rimas tem valor. 
Em meu nome e por mim, mas com luz nova.  
  
Bem haja essa fidúcia ora em favor  
D'alguns ouros de tolo que se trova:
Sê da obra d’oravante bom tutor.  
  
Belo Horizonte – 23 06 2004 


Ubi caritas est vera
Deus ibi est.


 
Autor
RicardoC
Autor
 
Texto
Data
Leituras
589
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.