Quarto escuro, paredes sombrias, vento gelado envolto de um silêncio que se transforma em melancolia. lado de fora corredor sem fim clareado por sombras de janelas que do lado de fora a lua chora por mim. Ouço passos acompanhados de murmuríos de dor, ecoados por soluços e um tic-tac distante lembrando que dentro daquele quarto os dias não passou. Aonde estou? manicónio ou presidio? Ah se pudera encontrar tais respostas pra aliviar minha dor! Diante um reflexo olho e vejo uma astronauta perdida em vênus, ora na terra uma taxista com bandeira livre a esperar passageiro pra estação rumo felicidade. Chego a uma conclusão: este é o meu gelido coração que mim julga louca, por sonhar em amar.