O primeiro dia da juventude é alegre
livrando-se dos trejeitos de crianças,
já tentando deixar as próprias pegadas
ao revés de seguir ás já traçadas.
O primeiro dia da maturidade é razoável
recordando a azafama do último dia da juventude,
deixando para trás róseos sonhos de alvíssaras,
deixado par trás a idealização de planos
assumindo a obrigação de realizar.
Mas o primeiro dia da velhice é sombrio,
recordando a amargura e tristeza eternas
pelo que deixou de fazer porque não quis,
pelo que fez incorreto por ter dúvidas,
pelo que não pode construir por impotência.
E quando sobrevier o ponto final
não haverá mais tempo para arrependimento,
nada saberia dizer sobre o primeiro dia da morte.