Que Jóia de Luz
Tua alma traduz!
Magoada, sofrida
Pelo tempo batida
Mas que Jóia de Luz
Tua alma traduz!
Teus olhos vermelhos
De rios imensos
Reflectem, quais espelhos
Agudos lamentos.
Agudos lamentos
Por dia de vida
Mas tua Alma é Pura
De Aura Divina.
De Divina Matéria
Tua Alma é luz
Palpável… etérea
Que a mim me conduz.
Conduz-me ao Amor
À Pura Emoção
Que cega em Esplendor
Que leva à Ascensão!
Que dor no meu Peito
Dor que é Forte Amor
Que Alva essa Luz
Que a Ti me conduz.
As lágrimas brotam
De Sal e Emoção
E o Fogo que queima
Este coração…
Vibrando num ponto
Sem tempo, nem espaço
Por nada respondo,
Por tudo o que faço!
Até que por fim
Um grato cansaço
Vem, chama por mim
Para o Teu regaço.
E aí, docemente
A Paz me invade
E um Abraço Profundo
Me eleva do Mundo.
Por todo um Milénio
Ou por um segundo
Teu Braço me aparta
Dos Males do Mundo.
Agora percebo Teus olhos vermelhos
Tua Alma magoada, Teu triste lamento
São forma, são meios, pelos quais me adentro
Para eternamente, ganhar o Teu Ceptro!
(Por Ana C. / SOB_VERSIVA )
Esquece todos os poemas que fizeste. Que cada poema seja o número um.
*Mário Quintana*
Re: "TEUS OLHOS VERMELHOS"
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