A razão e o coração competem
Pelo sentir pleno de claridade!
enchem a alma de suavidade
Com lágrimas que se repetem.
Desejos exauridos cometem
Erros erguidos pela saudade,
A ausência é a obscuridade
A que os sentidos me remetem.
Em nada acertei ou acerto,
A áspera certeza é dura demais
Na incerta quimera onde desperto.
Em tudo erro, pois decerto,
Será preciso muito e muito mais
Que viver para se sentir vida?