Souvenir!

As minhas lembranças de ti são perfeitas, apesar de toda a tua imperfeição. São tão semelhantes a um raio de sol num dia de inverno, como estão tão ali entre o amor e o ódio, e no meio de toda esta revolução, eu só consigo ver o teu sorriso. Mas não... eu não te odeio! Jamais conseguiria odiar-te, apesar das partidas que pregaste ao meu coração e nem mesmo depois de todas as vezes que puxaste, pelos cabelos, a minha vida para trás. Mas deixa-me segredar-te que o merecias... merecias que te abolisse do meu peito, como que evaporasses. Merecias chorar de dor, por entenderes que me amas, e eu nem sequer me lembrar de ti. Perder-me, e nunca, nunca mais me encontrares! É... tu merecias, porque quem não merecia era eu!
Mas não...
Hoje retiro o melhor de nos 'os dois'. A nú, a crú, á séria. Não pegarei nas memórias más, nem me vou permitir chorar sobre o sofrimento. Porquê? Então, pelo simples facto que Tu és uma lembrança, não uma tortura!