“ Gente, que de brilhante cor se pinta Vemos, que a tardo passo em torno andava; Chorava e em forças parecia extinta. Capa e capuz trazia, que ocultava Seus olhos, dessa forma de vestidos De Colônia entre os monges mais se usava.”
A Divina Comédia – canto XXIII
No escopo das fendas mais profundas, e essas luzes; fachos foram apontando aos olhos. Ah! Não os temo; como por um só olho, um só dente, faces sob capuzes, ver o tormento foi maior - para que venha o extremo.
E agora estar sob o horizonte qual implorar clemência, no cume quase tocar os céus, a morte e vida do pecado, quando a noite morre, raio de estrela abona a ciência, a cair do firmamento; do cobarde semblante rotulado.
Ao redor de Satanás, apenas a vida bate num tronco, acesso aleatório, como saudoso, postular ressurreição, aquietar na sepultura, tal é lugar do espírito bronco.
Quiçá esses dias passem! Sem choque antes do degredo, sem brilhos de olhos quais dos metais polidos do caixão; o mesmo ardor... mesmo semblante....mas não há medo.
"acesso aleatório, como saudoso, postular ressurreição, " A chave desse tudo emitido e remetido nesse seu soneto, foca quanto a mim,nessa frase de forma especial.