Um lago que aos poucos morre,
verão sem sol a brilhar.
Nem tenho como tomar porre,
detesto mesa de bar.
Vagando com mil pensamentos
que explodem na minha frente,
vivo de pressentimentos,
não sei o que é ficar contente.
Olho pra trás e me vejo,
um homem fiel e amante,
entregue a um só desejo.
Hoje, destino cruel,
deixado de lado, vazio.
Não sei mais qual é meu papel.