Moisés e Miriam entoaram cânticos após a passagem do Mar Vermelho,
Isaías tangendo instrumentos entoou a Deus por toda vida as suas canções.
Paulo e Silas com os corpos ensangüentados pelos acoites cantaram a Deus
no fundo de uma prisão subterrânea preso aos pesos dos seus grilhões.
Jubal que foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão enchia com júbilos
e expandia as narrativas emocionantes das epopéias patrióticas da sua era.
Através dos séculos e com esses traços históricos o povo de Deus exaltava
o nome do Senhor, sem qualquer ego e sem qualquer outra intenção que tivera.
Hoje quase não percebemos nas canções a inspiração, a purificação e a santificação
que antigamente brotavam nos hinos que dignificavam Jesus Cristo e a Sua majestade.
Quase sempre o que vemos são demonstrações de aparências nefastas nas ministrações
vazias, comprovando que a boca fala o de que está cheio o coração, essa é a verdade.
A igreja de hoje não é tal a igreja primitiva que os cânticos desabrochavam à toda hora,
mas podemos glorificar a Deus harmoniosamente, como melodias dos anjos de outrora.