Sou como um rio
que ninguém vai esquecer
se me olhar
com a alma que sabe entender,
sou todos os leitos
por onde correm as águas…
Tantas formas transformadas,
contornadas
para alargar as passagens,
sem parar,
nem desistir…
Fluxo transparente,
por vezes perde a cor,
no pó da terra em amor,
até encontrar a foz
para desaguar
o eterno abraço
que une emoções…
Nasce do alto
da mãe natureza
num parto de esperança,
consciente
da longa jornada a alcançar…
Água…
Cascata…
Vertigem deslumbrada
semente desigual
por não haver
duas fontes iguais…
Diferente…
num sinonimo de margem
que não se pode esquecer...
Avançar…avançar até vencer!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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