ROSAS PERFUMADAS
(Jairo Nunes Bezerra)
No teu mar de rosas em que feliz te agitas,
Sofres a argúcia do oscilar dos ventos...
Vítima figuras das oscilações explicitas,
Contrariando qualquer entretenimento!
E eu , poeta inspirado, simples observador,
Situo-me em teu lugar privilegiado...
Faltas-te o meu profundo amor,
Sem o que alimentas um espaço desolado!
Ambos sofremos o nosso atual afastamento,
De eternidade foi-se o nosso juramento,
E prevalece a solidão!
Olho para as coesas estrelas do firmamento,
Vislumbro nelas o sábio ensinamento,
De que felicidade consiste na eterna união!