No embalo do teu sono
Eu te contemplo mais bela
Nos delírios dos teus sonhos
Pintas a tua definitiva aquarela
Tua mente viaja pelo infinito
Liberta, solta como nunca esteve
Expõe-te ao mais audível grito
Que ecoa livre, prazeroso e leve
E no quadro que pintas
As cores são novas, inusitadas
Sem quase precisar de tintas
As imagens surgem intercaladas
Unidas em laços dourados de fitas
Num fundo magnífico de cores azuladas