Poemas : 

Noite Tripla Covalente

 
é tudo insipiente e desgarrado
sem sabor um cheiro corrupto
a pão que alimenta astuto
pelas garras do predador

a perdida em baraços postos
como colares enfeitando pescoços
tréguas à razão por uma fatia de pão
(morte à razão por uma fatia de pão)

caminhos cavados ora mais profundos
os passos empurram-se aos outros que passam

resvalam os pés pernas frouxas
morrem os homens por não poder usar a boca

 
Autor
Ricardo_Barras
 
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