Aqui estou a escrever
Outra vez, não consigo desligar.
Essas lembranças que me seguem
Sinto não me libertar, quer ficar só.
Não me prenda-me mais
Agora mudarei não estou mais
Triste é tão triste solidão
Verdade me ouviu, um momento.
Sinto congelar e sacrifico
Minha vida para estar
Estar a sua vontade
Sinto tanto frio nas noites solitárias
Mas não quero mais ficar.
Isso tem que parar
Isso vai acabar?
Pouco estou importando
Penso mil coisas e planejo
Uma vingança amarga,
E dolorida, fico parada e
Imóvel quando o vejo
O sangue parece fervilhar
E a venda me sega mais uma vez
E a voz que me domina.
Sinto congelar e sacrifico
Minha vida para estar
Estar a sua vontade.
Sinto tanto frio nas noites solitárias
Mas não quero mais ficar.
Isso tem que parar
Isso vai acabar?
Pouco estou importando
De um jeito que pouco provável
Sinto livre, tanta liberdade.
Que terá agora
Sei que estará segura
Mesmo não estando o seu lado
Tudo vai mudar agora que ele se foi
Tudo ficara mais verdadeiro.
Sinto congelar e sacrifico
Minha vida para estar
Estar a sua vontade
Sinto tanto frio nas noites solitárias
Mas não quero mais ficar.
Isso tem que parar
Isso vai acabar?
Pouco estou importando
Agora chegou a hora
Não da mais para voltar
Sinto tudo revirar
Mais cera por um momento só
Sinto congelar e sacrifico
Minha vida para estar
Estar a sua vontade
Sinto tanto frio nas noites solitárias
Mas não quero mais ficar.
Isso tem que parar
Isso vai acabar?
Pouco estou importando
Aparecido Luís Ferreira
14/04/2015
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