Sonetos : 

SOLIDÃO DE AMOR

 
Tags:  amor    vida    solidão    dor    coração    esperança    canção  
 
Para viver na solidão fui condenada
Meu coração se sente esquecido
Minha alma no corpo mantida
Sinto-me numa vida martirizada

Pela dor de um amor não nascido
Não tenho a quem amar tudo perdido
Na história da vida sinto-me aprisionada
Por sentimentos não sentido, magoada

Por vezes sinto a solidão massacrando
Dia após dia uma tristeza infinda
Como se os dias fossem se empurrando
Ainda resta um lápso de esperança

Que esta solidão um dia tenha uma linda
Solidificação da vida na perseverança


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Obras registradas na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
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Autor
ângelaLugo
 
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Enviado por Tópico
SoniaNogueira
Publicado: 20/02/2008 02:18  Atualizado: 20/02/2008 02:18
Membro de honra
Usuário desde: 31/10/2007
Localidade: Brasil
Mensagens: 624
 Re: Viver na solidão
É o mal do século a solidão ás vezes acompanhada, mas esperança é a salvação do pensamento. Lindo texto. Abs.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/02/2008 03:45  Atualizado: 20/02/2008 03:45
 Re: Viver na solidão
Li seu belo poema, est]a maravilhosamente escrito, mas ele contem imensa magoa mas também imensa esperança, votos faço votos para que essa sua solidão seja iluminada por um forte e belo Amor para que seus dias sejam felizes.

Adorei amiga Angela.Open in new window


Enviado por Tópico
Liliana Jardim
Publicado: 20/02/2008 10:59  Atualizado: 20/02/2008 10:59
Usuário desde: 08/10/2007
Localidade: Caniço-Madeira
Mensagens: 4420
 Re: Viver na solidão
Na solidão é que não poetisa
Há sempre alguem, algo a quem possamos amar
O mar, os animais, o céu a lua uma criança, eu,tu...

Reconheço que a solidão é um flagelo da nossa sociedade mas...ás vezes vivemos em solidão, porque não nos amamos o suficiente para poder amar outros, somos demasiado exigentes com a vida que pode ser deliciosa na sua simplicidade.

Beijinhos poetisa


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/02/2008 22:06  Atualizado: 20/02/2008 22:06
 Re: Solidão
Ângela, li teu soneto e ele é pungente e requintado nos seus versos. A intensidade dos versos fez com que ele ganhasse complexidade, desse mais peso poético e ficasse ainda mais bonito. Acredito que este quarteto é o ponto chave da angústia do eu-poético:

"Pela dor de um amor não nascido
Não tenho a quem amar tudo perdido
Na história da vida sinto-me aprisionada
Por sentimentos não sentido, magoada"

Mas mantém-se de nível grande nos tercetos, e contudo sendo um canto magoado é uma digna e sentida poesia.
Parabéns, cultive poemas assim, falarão mais pela sua lira, beijos Godi.