que vontade de ser grito!
o que sufoca, liberto está...
hoje é assim que me sinto,
já tinha passado da hora de acordar.
e haja pulmão!
explode coração,
não me importo que vá pelos ares...
só vejo corrupção e desmando,
são tantos ditadores mamando,
multiplicam-se na terra os falsos altares.
quando é que um novo tempo vai se pronunciar?
sem roubos, sem preconceitos, só de esperança e paz?
um dia vai ter sentido o meu “poetar”;
meus versos são gritos que não se calam jamais!