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Degredo

 
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Degredo

Nada traz tanta dor
inexorável e fria
concreto,aço,sangue. Analogia
marcam a minha poesia.

Negros olhos atrás de barras de aço
amputam sonhos, troncos e braços
a realidade em uma cloaca
que esmaga a alma vencida
a vida na ponta da faca
estrada que exauri vida
debilitando os aflitos
ceifando dos homens o futuro.

Escritos.
Um grito lançado no escuro
Deus!!! Sufoque os meus gritos
destrua meus muros.

Alexandre

 
Autor
montalvan
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