Enviado por | Tópico |
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RicardoC | Publicado: 25/09/2015 16:53 Atualizado: 25/09/2015 16:53 |
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Re: A LIRA E A FLAUTA -- o cantar de Apolo
APOLO E DAFNE
Ovídio disse nas Metamorfoses que o primeiro amor de Apolo foi Dafne, uma ninfa, mas o amor acabou frustrado por Eros, que lançando sua flecha de chumbo contra a ninfa, fê-la rejeitar o deus, enquanto que dirigindo sua flecha de ouro para Apolo, provocou-lhe intensa paixão. Teve motivos para isso, pois Apolo havia desdenhado da habilidade do deus do amor com o arco e gabado suas próprias vitórias. Depois de ser incansavelmente perseguida por Apolo, Dafne suplicou para seu pai para que fosse transformada em um loureiro. Apolo declarou então que o loureiro seria sua árvore sagrada. Os vencedores dos Jogos recebiam uma coroa de folhas de loureiro. FONTE: http://cantinhodosdeuses.blogspot.com ... 011/03/deus-apolo_07.html |
Enviado por | Tópico |
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Semente | Publicado: 25/09/2015 18:31 Atualizado: 25/09/2015 18:32 |
Membro de honra
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Re: A LIRA E A FLAUTA -- o cantar de Apolo
Uauuu!!!...
A maneira de o cantor de "Os Lusíadas", e da forma bela como ele enalteceu o Olimpo, teu soneto, maravilhou-me pela riqueza e tessitura do conjunto, poeta Ricardo!! Não sinto aqui, apenas um soneto, de métrica perfeita, é a poesia que sobressai, me deleitando o olhar e o sentir. Que mais posso dizer, aprendiz ainda que sou, dessa sua obra poética? Simplesmente, MARAVILHOSO!! Favoritei com louvor!! Abraços, amigo!! |
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Enviado por | Tópico |
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RicardoC | Publicado: 26/09/2015 19:12 Atualizado: 26/09/2015 19:12 |
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Re: A LIRA E A FLAUTA -- o cantar de Apolo
Série de sonetos escrita por mim em 1995, A LIRA E A FLAUTA são os primeiros sonetos alexandrinos que publico no LUSO-POEMAS. Eu parei de escrever dodecassílabos há cerca de quinze anos, procurando me especializar no verso heroico e na redondilha maior. Via os alexandrinos como vão virtuosismo e foi com muito esforços que os revisei no afã de torná-los menos rebuscados. Espero que algum sucesso...
A história do duelo musical me interessou então como exercício de imaginação, pois, percebi que mais do que simplesmente recontar os mitos eu poderia propor discursos e poéticas para suprir as lacunas da própria história conservada a partir do originais da antiguidade. Por isso intentei em pôr no lugar de Apolo e imaginar qual foi a canção que ele cantou para virar a partida diante de Mársias e mesmo quais a razões de Mársias para a temeridade de enfrentar o Febo... Por fim, escrevi por achar que a história tal como me foi apresentada pelos mitólogos e poetas não havia dito tudo o que eu julgava digno de interesse. É isso. Abraços, Ricardo Cunha. |