RUÍDO PREVALECENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Eco de sons liberados à distância,
Confunde-me nos meus devaneios...
Localizá-los vira captada inconstância,
E cessados ficam os meus anseios!
Afasto-me e procuro outro espaço,
Onde a altitude prevaleça sem ruído...
Não atuo com descaso,
Busco apenas o silêncio induzido!
E a minha busca no alvorecer,
Estende-se ao anoitecer,
Sem o resultado esperado!
E deixo de conviver com o silêncio,
Prevalece com veemência o vilipêndio,
De um desejo fracassado!