ADOÇAR A AMARGURA
Hoje, apetecia-me poetar,
mas poesia que doce fosse ,
assim como um chocolate
que alguém me trouxe,
e que, lentamente,
ao retirar-lhe a cobertura,
ao ver o aspeto da sua doçura
amaciasse o azedo da minha amargura,
e é, por eu ser sempre um pouco amargo,
que eu, sempre um doce comigo trago a meu lado,
que é o meu amor,
a quem lhe retiro toda a cobertura,
para adoçar minha amargura!
Hoje, é o que me apetece fazer:
poesia doce.
Vou procurar o chocolate do meu amor,
retirar-lhe a cobertura.
Hoje, todo eu vou ser doçura!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo (de Vilhena)
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque) 19/09/2015-Gondomar-PORTUGAL
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