NO ARMAZÉM GUIMARÃES (RIO MAR)
(Jairo Nunes Bezerra)
Agora, onze e vinte e cinco à frente do teclado,
Neste novo dia lamento a tua partida...
Nem sequer dedicastes-me um recado,
E consequentemente não houve despedida!
O vinho oscilante sobre a mesa, esquentou,
À espera demasiada de teu visionamento ...
Nada pipocou,
E o poeta continuou no isolamento!
Mas virão outros prazerosos dias,
Em que serão liberadas as minhas fantasias,
E vinhos frisantes farão parte do evento!
A minha esperança contínua será preservada,
E na arredondada mesa reservada,
As taças liberarão trinados ante localizado vento!