Minha linda, diz-me de tuas ansiedades,
acredito na angustia de tua alma gentil,
permeada de segredos e sonhos de menina.
Compartilhas comigo agora essas aflições,
talvez afastemos a melancolia de dia cinzentos
Entendo nas tuas palavras tão cuidadosas
a preocupação em não revelar um só arcano,
por isso sufocas no íntimo um sofrimento.
E sinto tanta tristeza nesse teu coração,
em oposição às palavras que dizes tão frias,
quando raio de esperança afasta nuvens espessas,
da obstinação em negar o que teus olhos dizem.
De arrebatada figura,
sou altivo, sou forte,
não carrego lutos e mágoas,
até um dia enganei a morte,
na sua faina de colher almas
e renasci.
Creio que não flexionei corretamente os verbos na segunda pessoa. Humildemente, aceito sugestões.