É um sonho que nasce e morre
Na inocência d´um poema de amor
Para descrever a mais bela flor.
É o mundo que a inspiração descobre
Cheio de fantasia e felicidade
Onde reina a simples verdade.
É extrair tudo o que vai na alma
E deixar o destino cumprir o seu papel
Na batalha de palavras sem quartel.
É desertar como quem perde a calma
Para voar mais alto que um albatroz
E gritar bem alto até ficar sem voz.
É abrir a caixa de Pandora
E roubar todo o conhecimento
Para definir um único sentimento.
É deixar para ontem o agora
E meter todo esse enorme universo
Num único e descomplicado verso…
José Coimbra