Tanta solidão o peito consente
Sem ela nenhum rasto de claridade!
O que mata mais será a saudade?
Ou a ideia de estar dela ausente?
Recordo um passado recente
De um amor julgado verdade!
Tão real apesar da falsidade,
Ocupava a razão crivada na mente.
Lembro seus movimentos tentadores,
Seu rosto lindo e em mim ainda aquela
Aquela quimera que exaure amores...
Como irrita a memória de tão bela !
Hoje sou um vislumbre de tantos temores
Receando não mais deitar nos braços dela !