Em calma me invade tua presença
Na beleza da alma, teu sentimento
És do amor, em tão suave sentença
A condenar-me ao contentamento
Sentir-te à brisa, a cada amanhecer
No silêncio do olhar, ouvir teu grito
Que devora o peito...Tanto querer
A lançar-me as chamas...Amor aflito
Entrego-me serva a tal clausura
Rendo-me a ti. Oh! Infinita ternura!
Dou-me à morte, por tal veneno
E renasço, em teus olhos serenos
A viver em ti, pois d'amor sou tua
Que d'amor és meu, em tu'alma nua.
Rita São Paulo