Moro sozinho com um cão!
Nesta minha solidão
acompanho as trepadeiras
brotando do telhado nas eiras.
A cada suspiro arrancado
apenas meus pulmões respondem.
Sorrisos parcos tenho, sem renovo!
Tíbio o som da minha voz,
festejando como ao ano novo
quando uma borboleta bate na palma da mão.
Vivo sozinho numa casa fria,
dando “graças a deus” todo dia
porque ainda vivo,
mesmo que sozinho, numa casa vazia.