As bruxas dançavam no intervalo de seus sonhos
girando sob a fogueira que brilhava ardentemente
sob o reflexo das luas de Plutão
Os escravos da magia partiam tristes rumo a sinfonia
da qual um dia viria desfazer o que lhes fora feito
Na colina sob a lamparina encontrariam a maestria
dos gigantes que consumiam o calor do nevoeiro
antes teriam que apadrinhar o caminhar do insular
temendo espavorir partiam rumo a terra de ninguém
Buscando a partitura que um dia mencionou a menção
ao tolo que se conformou com a miséria de seu ser sem saber
que o confronto lhe consumiu e iludiu com o ouro de tolo
do touro que lapidou a imagem da feiticeira na serpente
a corrente que lhe prendeu
Continuaram assim a buscar sem sequer imaginar
o que teriam feito se conseguissem estancar
com o sangue das feras feridas o caminhar sem chegar
No espelho a semelhança do peregrino que se perdeu
preso estava a recompensa que alguém lhe prometeu
ainda que o espirito do sábio lhes acalmassem
os simplórios imóveis permaneciam iludidos sem saber
quem um dia viria a atender ás suas preces.
thess