Enquanto houver carência haverá o amor.
Enquanto horver amor haverá oferta.
Se nascer romances.
De solidão não morrerá o poeta.
E o amor que traz a paz.
Violência que traz a guerra.
Paixão que move o mundo
O coração traz um sinal de alerta.
Minha mente está aberta
Pra loucura do poeta.
E só mais um sentimento
Pra inspiração que me desperta.
Perdido na noite escura,
Sob clima tenso da madruga.
E só mais uma insônia
Do poeta louco
Que caminha noite.
Nas estradas entenebrecidas
Sendo testemunhas
De outros seres açoitados
Pelas armaguras da carência.
Submersos até o pescoço
Parecia até uma doença.
Vejo bares ainda abertos
Lotados e contagiados
Com essa triste essência...
Uma senhora sozinha triste na mesa.
Se embriaga e se acaba em copos de cerveja.
De coração ferido não se importa com nada.
Várias vezes me ataca
De beijos e abraços tão carentes
Me faz voar nas nuvens de repente.
Eu me mantendo no equilíbrio
Sinto em mim um forte arrepio.
As provocações tão loucas
Que minha voz fica tão rouca.
Quando comento o limite
Que em dores essa triste solidão
Me causa.
Saiu de casa a procura de alguém
Solidão não faz bem a ninguém.
Seu desejo e ganhar uma flor.
Ou seu desejo e encontrar um amor.
De paixões de uma noite.
Para eternos ou até
A triste despedida.
De amor até a morte
Ao seu redor
Várias histórias parecidas.
Infelicidade que machuca
As pessoas frustradas.
As infeliz da vida.
E tão forte o sentimento
Que meus olhos choram.
O amor de muitos
Que nesse mundo vão perecendo.
A paixão vai acabando
E pouco a pouco
Os românticos vão morrendo.
E a viajem do poeta louco
Que contempla a noite.
Que de carência em seu peito
Também sofre.
Esperançoso ainda
Na chegada de seu grande amor.
E que desperte dessa solidão
Que só me causa dor.
Desejo a todos os irmãos poetas
Do sofrimento um forte abraço.
Que da noite tiram poesias que nos unem
Em irmandades um forte laço.
Aos que lerem serei eternamente grato.
Jeremias
Num passeio a noite em busca da maior inspiração
Meus sentimentos falam mais alto
Que sentimento esse que nunca senti será que sou poeta?