Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 19/10/2015 17:32 Atualizado: 19/10/2015 17:32 |
Re: Sombras
Gostei da profundidade das palavras!
Parabéns! Anggela |
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Enviado por | Tópico |
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Margô_T | Publicado: 01/07/2016 11:19 Atualizado: 01/07/2016 11:19 |
Da casa!
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Re: Sombras
Nada melhor do que deixar o que tem “raízes profundas no medo” fazer-se poema. A intensidade do verso reflecte-o e as imagens que se criam possuem aquele peso que nos faz pensar.
Chega a sombra e já nos sentimos vencidos… porque “a morte faz ranger as tábuas e os passos” (que glorioso verso! juntando uma ausência presente com algo tão sólido como as tábuas do piso que pisamos, tornando-a assustadoramente próxima de nós). “Tantos medos tão diferentes/iguais” talvez devido ao facto de qualquer um deles nos aumentar o peso que sentimos, amolgando-nos, fazendo-nos dobrar, como se a força da gravidade aumentasse, afundando-nos por essas tábuas que começam, também, a desfazer-se - para além de rangerem - fazendo-nos sentir o vazio do mundo sob nós. |