ELLE S’APELLE BARBARA
Quere tu o que eu quero -- o bem, o bom e o belo.
E nunca queiras mal, assim espero,
E nada mais te fira ao mundo fero
E nem te ourice a pele nua em pelo.
Como se apela, Bárbara, esse apelo?
E esse olhar teu do qual eu me assevero?
E esse coração teu que bom eu quero?
E esse amor todo com que te interpelo?
Nomear talvez fortuito ou até gratuito
Quando uma qualidade não diz muito,
Sobretudo se não sabe se a temos
Ou mesmo se algum dia ‘inda a teremos!
Mas, para todos os efeitos e ao revés,
Eis, Bárbara, teu nome... Sê quem és.
Belo Horizonte – 20 02 2007
Ubi caritas est vera
Deus ibi est.