Poemas : 

Solilóquios de minh’alma - IV

 
Insistia inda em avaliar a alma que sofria,
no monólogo surdo que a mim se referia.

" - Gritas ao mundo que sofres e és infeliz,
Ornando a tudo com melancólico matiz!
Amealhando compaixões para a desdita,
que nas teias de ilusões não reste adita."

Sem nenhum receio adiante ela mais iria,
por que em angustias mergulhado me via.

Censurava assim minha alma algo arredia
e era ao meu proceder que respeito dizia.
" - O que esperas desse proceder, vil cariz,
não tornará evanescente tua viva cicatriz?
Que uma desavisada alma faça uma visita,
para ser ao triste rol de infelizes inscrita? "



" - Podes mirar um espelho com tanta calmaria,
depois de planejares iludir alguém à revelia?"





De arrebatada figura,
sou altivo, sou forte,
não carrego lutos e mágoas,
até um dia enganei a morte,
na sua faina de colher almas
e renasci.

 
Autor
Warmien
Autor
 
Texto
Data
Leituras
635
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
16 pontos
2
3
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/09/2015 14:46  Atualizado: 12/09/2015 14:46
 Re: Solilóquios de minh’alma - IV
Aquele grito vindo de uma alma, que sofre uma dor de um amor, que si foi

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/09/2015 15:10  Atualizado: 12/09/2015 15:10
 Re: Solilóquios de minh’alma - IV
gostei de ler. parabéns, Warmien