Sonetos : 

Culto facundo à memoria d’adverso Setembro

 


Quão ’gora profundos pensamentos atraem da súbita Morte;
das distâncias, Alienígenas o império prostraram de joelhos.
Observando or’o Silêncio e o Destino, atinado se transporte,
adverso Setembro, passadas as nonas, tragam aos espelhos.

Que certo, houve outrora, pregões d’aquele dia indescritível,
não m’ atino dos Líderes ensejos que permitiram Holocausto.
Dous pássaros d’aço açoitando das Torres arcabouço fusível,
pariformes símbolos erectos demoliram ao chão com fausto;

Por que tantos pereceram diante d’Inimigo tão esforço cruel;
julgaram os fátuos acaso que o Alóctone poderia voar jamais,
ali pagando c’a vida de milhares de inocentes à sanha Infiel?

As noites dormirem, deixai-os sem cabo no silêncio profundo,
insontes ess’Almas al’imoladas na Vindicta de sevos animais;
à Memória de adverso Setembro, ofereç’ora o Culto Facundo.

 
Autor
smerdilov
Autor
 
Texto
Data
Leituras
656
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.