Não sei por onde escapo
Olho para o lado todo escuro
Não sei por onde saio
Olho para o lado todo claro
Não sei por onde vou
Não sei onde estou.
Parece que tudo desandou
e ao mesmo tempo o tempo parou
Não sei se caio
Olho de soslaio, eu vi você.
Na armadilha que a vida armou
Se levanto e corro em desabalada carreira
Levado a cegueira da poeira nos olhos
Do vento cortante a impelir a fechá-los
Está tudo escuro, para onde vou?
Alou! Tem alguém ai?
Você está aqui?
Eu estou aqui e não consigo me ver.
Para onde escorro?
Minhas lágrimas podem transbordar.
Eu sou.. mas perdido estou. Socorro!
Como parar? Como gritar!
Sorroco. Estou perdido na minha mente.
Oh ego Laevus!