Com esta cara dengosa,
E a beleza do infinito,
Neste gesto tão bonito,
Tu és a rosa formosa.
É no olhar da Roberta,
Que o mundo respira fundo,
E nas canções prediletas,
Saem os versos fecundos.
Nestes lábios sem batom,
Quero amaciar a língua,
E provar do que é bom,
A muito estou a míngua.
Como é bela esta mulher,
Que canta como ninguém,
Faz conosco o que quer,
Pois tem forças do alem.
O idoso é só um fardo,
A família não respeita,
É uma vaca sem teta,
Onde se possa mamar.
Teu olhar me encarcera
A mina boca saliva
Eu estou a tua espera
Não me deixes a deriva.
Gosto desta saia aberta,
Indo até o meio da coxa,
Nossa mente se liberta,
Para imaginar-te ó moça.
Desejo sorte aos pequenos,
Que não morreram no mar
Que Deus possa vos guiar,
A terem a vida serena,
Vamos benzer a arena,
Jogar nela um sal grosso,
Botar as moças morenas,
E completar com as loiras
O amor é uma promessa,
O sexo redunda em gozo,
A vida então começa,
Na fusão esperma e óvulo.
Enviado por Miguel Jacó em 06/09/2015
Código do texto: T5372936
Classificação de conteúdo: seguro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Miguel Jacó
Re: TEU OLHAR ME ENCARCERA.
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
