A soberba é cavalo baio

Grato Sidney pelas leituras. Quanto aos feitos gloriosos da antiguidade e à interpretação, vez que as palavras foram desconstruídas entre o musgo e as pedras das antigas muralhas, o sentido do texto parece ter sido coberto com grama verde mas não é o que eu quero dizer e sim o que cada um dos leitores entendeu quando propaga a luz que brilha sobre o rio e como pilha de tijolos faz a reconstrução usando na interpretação flashes de próprias memórias havidas de leituras anteriores, conversas que ouviu, diálogos de filmes, noticiários, ruínas dos tempos passados, troar de canhões de antigas fortificações e outras tantas fontes. Até trechos de conversas de velório ao redor do morto. Permanecerá para as gerações vindouras e tudo o que for interpretado saiu da mente de cada um dos leitores. Jurando não ter queimado a constituição do pais, este escrevinhador nada disse. Queda-se em sono profundo no campo de batalha; não exulta a vitória, apenas induz a que se ache nos textos desconstruídos um sentido mais amplo particular a cada um, para breve desespero do Universo quântico assim como o conhecemos. Se alguém achar que ouviu o som do cachimbo sagrado e julgar ofensivo, como pode acontecer, fica certo que a ofensa não será a espada flamejante na mão do anjo exterminador e , se existiu estava dentro de quem leu e não nas palavras vindas das faces supersticiosas do escriba transliterado.
Um abraço.