Quando as lagrimas se fundem com a loucura
E o coração se parte em mil bocados,
Procuro um gesto de ternura,
Que me faça procurar denovo.
Perco-me em danças de pensamentos,
Sou consumido pelas mais belas artes de imaginar.
Envolvo-me no meu proprio mundo,
E ao verdadeiro, não consigo alcançar.
Surgem-me imagens de muitos,
Que nunca foram nem nunca existiram,
Muitos que nunca amei
Muitos que de mim surgiram.
Sinto-me perdido e sozinho,
Neste velho mundo que eu vivo
Como um pobre sem abrigo,
A procura do seu destino.
Como posso eu querer aqui viver,
Quando a este mundo não pertenço
Por vezes só o acto de morrer,
dá a minha vida um encanto