Entre o ser e o estar, lembro-me dos campos de milho farfalhando ao vento da primavera. Invariavelmente padecem sob a sega qual luar crescente ceifando abelhas e douradas picadas. Diante de mim, o objetivo como ideia fixa sombreando a cabeça. Não que as Tágides tenham ornado meu berço promovendo um sentimento que brilha claro mesmo à distância. Este é meu lugar na Terra e diverso não será o propósito. Pois, quem sou eu na ordem do dia para ter outro caminho?
Sublimes e livres todos tem o poder que procuram agora que o tempo nos leva de volta às palavras deixando os amigos tentando adivinhar se ele está aqui. Não tento caminhar pelo mundo da ciência, nem mesmo tentar entender o discurso de Spielberg. A música soa alto confundindo nossa linguagem geralmente usada para transmitir mais que para receber. Isso não saberia dizer com palavras. E não posso dizer agora se é possível encontrar o que estou procurando.
Porém, toda esperança há nesta estrada. Não quero ir embora pois deve funcionar e sempre desejo contentar quem quer a minha alma. À eles, dedico a esperança e o dolo. Compartilhem da minha jangada e vamos juntos navegar. Temos velas para não ser necessário usar os remos vendo as árvores à distancia, a água cinzenta jorrando a granel sobre pedras afiadas ocultas na neblina deste formidável mar de emboscada. Temos que nadar enquanto navegar no mar da vida for evento mais feliz que nos dias passados que ainda vivem em mim para lembrar-me onde fica a borda da Terra. Mas, o saldo foi bom e favorável. Fiquei feliz.